Você tem compulsão alimentar? Descubra e procure tratamento!

Tempo de leitura 4 min

Considerado um distúrbio psicológico, a compulsão alimentar tem como principal característica a ingestão exagerada de alimentos, desencadeada por diversos fatores fisiológicos ou emocionais.

Alguns aspectos devem ser conhecidos para que você possa identificá-los e iniciar um tratamento. Comportamentos, como dietas restritivas e situações estressantes, se tornam gatilhos para esse tipo de transtorno. Continue a leitura e saiba se você comete algum deles.

Você come rápido demais?

O estômago demora entre 15 e 20 minutos para enviar ao cérebro a mensagem de que você já está satisfeito. Quando você se alimenta muito rápido, é normal comer mais do que o necessário.

Esse comportamento é um dos critérios levados em conta no diagnóstico da compulsão alimentar, que costuma provocar problemas de digestão, azia, gases e inchaço. Além de aumento de peso, já que você estará ingerindo mais calorias por refeição.

Mesmo quando não está com fome?

Comer sem fome, sem prazer, ingerindo qualquer alimento que vê pela frente é um comportamento típico de pessoas que têm compulsão alimentar. Porém, é importante que você não confunda esses episódios com situações em que você come demais apenas por gula.

Para ser considerado um transtorno, essa prática deve acontecer com frequência durante alguns meses. Outra característica é sentir culpa após a comilança, o que em algumas pessoas pode desencadear um quadro de bulimia.

Costuma atacar a geladeira à noite?

Há pessoas que têm bons hábitos alimentares durante o dia, seguindo uma dieta saudável, porém despertam após três horas de sono para comer. Geralmente, elas consomem alimentos muito calóricos, ricos em gordura ou açúcar e caso não façam isso, não conseguem voltar a dormir.

Esse é um tipo de compulsão alimentar chamado síndrome alimentar noturna e pode estar ligado à liberação inadequada de alguns hormônios como a melatonina e lipitina.

Varia entre períodos de dietas rígidas e alimentação muito calórica?

Uma das situações que pode desencadear compulsão alimentar é a prática de dietas muito restritas sem acompanhamento de nutricionista. Geralmente, você restringe a ingestão de alimentos que considera inimigo da balança sem pensar se está comendo o necessário para se manter saudável.

Quando você reduz muito e repentinamente o quanto come, a reação do seu corpo é ativar o “modo de sobrevivência”, liberando hormônios que aumentam o desejo por alimentos calóricos, principalmente carboidratos. Assim, você sai da dieta e come aquilo que está com vontade, criando um sentimento de culpa e fracasso.

Então, você tem uma compulsão alimentar, e agora?

Após esses episódios, é comum você restringir ainda mais a dieta, alimentando o ciclo de compulsão. Por isso, é importante procurar um tratamento adequado com uma equipe multidisciplinar, que poderá fazer uma reeducação alimentar e ensiná-lo a comer de forma saudável. Alguns dos profissionais que podem ajudá-lo são:

  • psicólogo: busca identificar a origem do problema, geralmente transtornos e traumas, como insatisfação corporal, baixa autoestima e inseguranças, para assim, desenvolver técnicas que reduzam essas situações conflitantes;

  • nutricionista: visa diminuir os quadros compulsivos por meio de cardápio com alimentação adequada e dieta com base na rotina e patologias do paciente. Inclui horários, quantidade e necessidade de suplementação;

  • psiquiatra: trata fatores emocionais, como ansiedade, depressão e estresse, podendo receitar medicamentos antidepressivos;

  • endocrinologista: realiza um diagnóstico para investigar doenças fisiológicas associadas à compulsão e problemas hormonais, indicando tratamento para elas e, ainda, medicamentos para redução da fome, aumento de saciedade e emagrecimento.

Agora que você já sabe como identificar a compulsão alimentar, é importante buscar sempre ajuda médica para cuidar da sua saúde e garantir melhor qualidade de vida e bem-estar. Pois, se não for tratada, pode desencadear doenças mais sérias como obesidade, diabetes e bulimia. Além disso, é fundamental adquirir hábitos saudáveis, fazer atividades físicas e ter momentos de lazer e diversão.

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