Tire suas dúvidas sobre mamografia!

Tempo de leitura 6 min

Quando devo procurar um médico? Será que preciso fazer o exame se tenho casos na família? É caro? Dói muito? Essas são apenas algumas das perguntas mais comuns que passam pela cabeça das mulheres sobre a mamografia.

No entanto, independentemente de todas essas dúvidas, trata-se de um exame fundamental para diagnosticar o câncer de mama e outros problemas mamários. Mesmo sendo tão importante, muitas mulheres ainda resistem a ele ou não realizam com a frequência necessária.

Isso se deve, principalmente, pela falta de informação. Portanto, fizemos este post para tirar suas principais dúvidas sobre a mamografia. Continue a leitura para saber quando e como você pode fazer esse exame!

O que é e para que serve a mamografia?

A mamografia é um exame de imagem feito com um aparelho chamado mamógrafo, semelhante ao raio-x, usada para visualizar as estruturas internas das mamas. É o principal exame usado no diagnóstico do câncer de mama e outros problemas na região, como nódulos e lesões benignas.

Esse exame é muito importante, pois ajuda a reduzir em até 30% as mortes por câncer de mama, sendo essencial para um diagnóstico precoce. Vale lembrar que a doença é o tipo de câncer mais comum e mais letal entre as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). No entanto, se for descoberto cedo, as chances de cura são de até 95%.

Além disso, deve-se destacar o fato de que outros exames mais simples, como a ultrassonografia ou o autoexame das mamas, não substituem a mamografia. Ela é capaz de detectar nódulos muito pequenos, nos estágios iniciais do câncer, aumentando a possibilidade de cura.

Como é feito o exame?

A mamografia utiliza radiação para gerar as imagens. A mama é encaixada no mamógrafo, que lança um feixe de raio-x que a atravessa. São feitas duas incidências de cada lado, permitindo detectar microcalcificações, nódulos e outras alterações.

Em seguida, a imagem é classificada de acordo com o Breast Imaging-Reporting and Data System (BI-RADS®), um sistema internacional usado na interpretação das imagens mamográficas. O médico atribui uma nota, de acordo com a avaliação dos padrões usados na classificação.

Esse sistema pode ser usado tanto nas mamografias, quanto na ressonância magnética e na ultrassonografia. é bastante confiável, servindo para padronizar a comunicação entre os serviços médicos. Ou seja, um mesmo exame pode ser entendido da mesma forma por diferentes profissionais, facilitando o entendimento entre laboratórios, clínicas e hospitais.

Quem deve fazer a mamografia e com que frequência?

Essa é uma das dúvidas mais frequentes a respeito da mamografia. Normalmente, ela deve ser feita todos os anos — de preferência, junto com outros exames preventivos — por mulheres acima dos 40 anos, ainda que não seja encontrada nenhuma anormalidade no autoexame, visto que ele não é capaz de detectar os nódulos e calcificações menores.

No entanto, isso não é uma regra. Mulheres mais jovens, geralmente, acima dos 30 anos, devem fazer o exame quando existem casos de câncer de mama na família. Pois o histórico familiar é um dos fatores mais relevantes para a incidência da doença.

A mamografia também pode ser feito por mulheres de outras idades que encontrarem alguma anomalia nas mamas, mesmo as mais jovens, acima dos 25 anos. Tudo isso vai depender de diversos fatores, que devem ser considerados pelo ginecologista que, inclusive, pode determinar um intervalo mais curto entre os exames.

O exame é recomendado, ainda, para alguns homens com ginecomastia (aumento irregular do volume da mama) ou com nódulos palpáveis. Isso porque, apesar de menos comum, também acontece o câncer de mama no homem — cerca de 1% dos casos.

Quais os efeitos e restrições desse exame para a mulher?

Muitas mulheres se recusam a fazer a mamografia devido ao uso da radiação. Porém, o exame é bastante seguro, com índices muito reduzidos de incidência de raios x. A exposição é ainda menor nos mamógrafos digitais, os mais utilizados na atualidade.

A radiação pode ser impeditiva para mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Nesse período, o médico pode recomendar o autoexame e um acompanhamento mais frequente, caso a paciente tenha uma propensão a ter câncer de mama. Se for preciso fazer a mamografia, pode ser colocada uma placa de chumbo sobre a barriga para proteger o feto.

Outro fator que repele diversas mulheres é a possibilidade de sentir dor. De fato, isso pode acontecer em algumas vezes, mas não é regra. De qualquer maneira, mesmo que seja desconfortável, a mamografia é um exame muito rápido e necessário, para deixar de ser feito. Uma dica para amenizar o problema é realizá-la após o período menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis.

Além disso, é preciso ter atenção à prótese de silicone, notificando o médico sobre a existência dela nas mamas. Caso ela esteja inserida atrás do músculo peitoral, dificilmente dificulta o procedimento. Do contrário, pode esconder alguma lesão.

Porém, o implante não impede a mamografia. Basta que o profissional realize uma técnica chamada de manobra de Eklund, em que ele empurra a prótese para trás e puxa o tecido da mama para frente, aumentando o campo visual. Caso não dê uma visualização, o médico pode recomendar que seja feita uma ressonância magnética.

Quanto custa uma mamografia?

Por fim, um dos grandes mitos sobre a mamografia é o de que ela custa caro. Pelo contrário, ela pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente. Também é coberta por todos os planos de saúde, mesmo os pacotes mais básicos.

Caso prefira um atendimento diferenciado, a mulher pode optar por uma clínica médica particular, nas quais não é preciso esperar muito tempo para a realização do exame e a entrega do resultado.

Independentemente do local e do valor, o mais importante é procurar um serviço de saúde para fazer a mamografia regularmente. Afinal, o câncer de mama é uma doença grave, mas com ótimas chances de cura se diagnosticado precocemente. Não deixe a sua saúde para depois!

Gostou de saber mais sobre a mamografia? Ainda tem alguma dúvida a respeito do exame? Então, entre em contato conosco e marque uma consulta com um ginecologista agora mesmo!

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