Sintomas do infarto: entenda quais são e como buscar ajuda adequada

Tempo de leitura 3 min

A cena é clássica em filmes e novelas: o personagem passa por uma forte emoção, leva a mão ao peito, demonstra uma grande dor e desmaia. Os espectadores entendem que ele infartou.

Porém, na vida real, os sintomas do infarto podem ser diferentes e saber reconhecê-los é o primeiro passo para salvar a própria vida e para prestar socorro adequado a outras pessoas. Quanto antes for diagnosticado, maiores serão as chances de sobrevivência.

Neste post, vamos explicar o que é infarto, quais são os sintomas e os principais fatores de risco. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.

O que é o infarto?

Também conhecido como infarto do miocárdio, ocorre quando um coágulo ou uma placa de gordura bloqueia o fluxo de sangue para o coração. Assim, parte do tecido do coração deixa de receber irrigação, oxigênio e nutrientes necessários por causa do bloqueio e ocorre a necrose (ou morte) daquele tecido.

De acordo com o Cardiômetro, indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares e de circulação são as maiores causas de morte no Brasil, superando até as mortes por câncer, por acidentes e pela violência. O contador registra a média de uma morte a cada 90 segundos.

Sintomas

O aperto no peito e formigamento no lado esquerdo do corpo são os sintomas mais conhecidos do infarto. Mulheres podem ter sintomas diferente dos homens. Nelas, nem sempre a dor no peito é sentida. Idosos e pessoas diabéticas podem ter experiências diferentes de dor. Por isso, é importante conhecer os outros sinais para não negligenciar uma emergência. Atente-se para:

  • ardor no peito, que pode ser confundido com azia;
  • dor no peito que pode irradiar para pescoço, ombro, braço, mandíbula;
  • ansiedade e agitação;
  • suor, náuseas, vômitos e tonturas;
  • dificuldade para respirar;
  • confusão mental;
  • cansaço excessivo sem causa aparente;
  • dor nas costas;
  • desmaios.

Fatores de risco

Hereditariedade

O histórico familiar deve ser observado atentamente porque algumas características genéticas são importantes para o desenvolvimento do quadro. Casos de parentes próximos com doenças cardiovasculares ou que foram operados por problemas no coração antes dos 60 anos devem ser analisados com atenção e relatados durante os exames médicos.

Tabagismo

O cigarro é um dos maiores fatores de risco para doenças do coração. A nicotina aumenta o acúmulo de placas de gordura que podem formar os coágulos nas artérias e aumenta também a frequência cardíaca.

Diabetes

A doença pode alterar a percepção da dor. Além disso, favorece o aparecimento dos coágulos.

Hipertensão

Um outro grande fator de risco para o infarto é a hipertensão. A doença, também chamada de pressão alta, é caracterizada pela grande força que o sangue faz para circular pelo corpo, podendo danificar a parede das artérias.

Sedentarismo

O sedentarismo está ligado a vários fatores de risco de doenças do coração, por isso a prática de exercícios físicos é essencial. Ela favorece o aumento do HDL, molécula que impede o acúmulo do colesterol nas artérias, ajuda a controlar a pressão arterial e ainda atua no combate ao dstresse.

Reduzir a exposição aos fatores de risco e realizar exames de rotina são algumas das maneiras de prevenir o infarto. A informação também é uma grande arma. Você sabia que, depois de 12 horas do início dos sintomas, as chances de recuperação de um infarto são mínimas? Por isso, é essencial buscar ajuda médica assim que o os sintomas aparecem.

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