Saúde do coração: 6 coisas que você deve fazer para ter um coração forte e saudável

Tempo de leitura 6 min

As doenças cardiovasculares são enfermidades que afetam os vasos sanguíneos ou o coração. Entre elas podemos destacar: hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca e angina do peito.

Esse tipo de doença já representa a principal causa de morte no mundo e no Brasil. O Ministério da Saúde estima que 300 mil óbitos no país são provocados por doenças cardiovasculares todo ano, representando uma grande questão de saúde pública.

A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais formas de evitar esses problemas e suas complicações. Por isso, neste texto listamos seis práticas que ajudam a manter a saúde do coração. Confira!

1. Praticar exercícios físicos

Não é segredo para ninguém que exercitar-se é essencial para uma vida saudável, mas o que muitos não sabem é que manter-se ativo traz benefícios específicos para a saúde do coração. O exercício físico regular ajuda a bomba cardíaca a trabalhar melhor e a bombear sangue para o corpo adequadamente, de forma que as artérias e veias ficam mais saudáveis e flexíveis.

Além disso, traz outras vantagens:

  • ajuda na perda de peso;
  • auxilia no controle de diabetes e hipertensão arterial;
  • reduz o nível de colesterol ruim e de triglicerídeos.

Qualquer tipo de atividade física é vantajosa para a saúde cardiovascular, sejam exercícios aeróbicos, treinamento de força ou resistência. Realizá-los de forma alternada é bom para o corpo todo. A recomendação é fazer exercícios com intensidade moderada por, no mínimo, 30 minutos, pelo menos três vezes por semana.

2. Reduzir o consumo de sal

O consumo excessivo de sal leva a aumento de sódio na corrente sanguínea. O sódio é responsável pela quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Por isso, quando há excesso dele na corrente sanguínea, a pressão arterial sobe devido ao aumento de líquido circulante.

A pressão arterial alta causa danos às paredes das artérias, tornando-as menos flexíveis, o que prejudica os vasos, o coração, os rins e o cérebro. A ocorrência de hipertensão está associada a outras doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo máximo diário de sal seja de 5 g por pessoa. Além de reduzir o uso ao cozinhar no dia a dia, é importante ler com atenção o rótulo dos alimentos industrializados. Um alimento é considerado com excesso de sódio se a quantidade for superior a 400 mg em 200 g do alimento.

3. Preferir o consumo de gorduras boas

As gorduras saturadas são conhecidas como as grandes vilãs que contribuem para o surgimento das doenças cardiovasculares. Elas estão presentes, principalmente, em alimentos de origem animal e seus derivados (manteiga, carne bovina, carne de porco, leite integral, linguiça).

Por outro lado, pesquisas indicam que o consumo de alguns tipos de gordura contribui para a prevenção desse tipo de doença, como as gorduras totais e os ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados. Essas gorduras podem ser encontradas em alimentos como:

  • abacate;
  • atum, salmão, sardinha;
  • nozes e semente de linhaça;
  • gergelim;
  • azeite de oliva.

Para completar uma dieta que ajude a manter a saúde cardíaca, é importante manter uma alimentação balanceada, com porções de frutas, verduras, legumes, além de proteínas provenientes de carne magra. Também é importante evitar o consumo excessivo de açúcar.

4. Controlar o peso

O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares. Além disso, a obesidade também está associada à ocorrência de outras doenças, como asma, gordura no fígado, apneia do sono e diversos tipos de câncer.

Esse é um ponto especialmente importante, pois estima-se que mais da metade dos brasileiros esteja obesa ou com sobrepeso. A obesidade traz consequências ruins para a saúde relacionadas a:

  • gordura em volta do coração, o que aumenta o risco de entupimentos arteriais;
  • altos níveis de açúcar e colesterol no sangue, o que contribui para o endurecimento do músculo cardíaco, dificultando o trabalho do órgão.

Uma das melhores formas de avaliar se o peso está adequado é pelo cálculo do índice de massa corporal (IMC), que é calculado com base na altura em metros e no peso em quilos.

5. Reduzir o estresse

O estresse não pode ser considerado causa direta para as doenças cardiovasculares, mas ele pode ser um fator agravante quando associado a outras condições (hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo). Mesmo assim, pesquisas têm encontrado relação entre o estresse psicológico crônico e o surgimento dessas doenças.

Em momentos de estresse agudo, o corpo responde com picos de pressão arterial, que trazem consequências ruins para o organismo. Além disso, o estresse e a ansiedade causam aumento na liberação do cortisol, hormônio que induz a liberação de glicose no sangue, de forma que pode contribuir para o desenvolvimento de diabetes.

Algumas práticas simples podem ajudar a combater o estresse no dia a dia, como:

  • realizar atividades relaxantes (meditação, ioga, ouvir música calma);
  • separar um tempo para lazer (ler, sair com amigos);
  • manter relações próximas com família e amigos.

6. Fazer acompanhamento médico

Realizar um check-up periódico é essencial para acompanhar a saúde cardiovascular e prevenir possíveis complicações. Durante a consulta de rotina, o médico avalia a frequência cardíaca, mede a pressão arterial e solicita exames gerais que auxiliam a avaliar o risco de tais doenças, como o exame de colesterol total e triglicerídeos.

Com o avançar da idade, o ideal é procurar um cardiologista para fazer exames preventivos mais específicos. Quem tem familiares com problemas cardíacos ou faz parte do grupo de maior risco para apresentar esse tipo de doença, deve buscar um especialista o quanto antes.

O risco de desenvolver doenças cardiovasculares pode estar relacionado a condições médicas (diabetes, colesterol alto, pressão sistólica alta), estilo e hábitos de vida (tabagismo, consumo de álcool excessivo, dieta rica em gorduras saturadas) ou ao fator hereditário.

A manutenção e a prevenção da saúde do coração são atividades de extrema importância para garantir uma vida saudável e sem complicações. Por isso, siga as recomendações deste texto e fique atento aos sinais do seu corpo.

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