Remédio genérico, similar e referência: entenda as diferenças!

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O mercado de medicamentos é bastante variado, oferecendo opções para diversas necessidades e bolsos. No entanto, muita gente ainda fica em dúvida na hora de escolher entre remédio genérico, similar e de referência, por não entender qual a diferença de um para o outro.

Por lei, os médicos são obrigados a prescrever os genéricos. Mas, em muitos casos, o consumidor pode optar pelos similares ou de referência no balcão da farmácia. Neste post, vamos explicar o que você precisa saber sobre os tipos de medicamentos e as particularidades entre eles. Acompanhe!

O que é um medicamento de referência?

Algumas marcas bastante tradicionais e conhecidas do público fazem parte dessa categoria. Por isso mesmo, os medicamentos de referência também são chamados “de marca”. Eles são as fórmulas originais e inovadoras de princípios ativos usados para os tratamentos de doenças.

Esse tipo de remédio tem alta eficácia terapêutica, bem como qualidade e segurança garantidas por meio de inúmeros testes, como o de biodisponibilidade, que comprova a existência do princípio ativo. Foram desenvolvidos depois de anos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Pelo alto investimento envolvido, costumam custar mais caro em relação ao similar e ao remédio genérico. Além disso, podem ter um valor agregado pela exclusividade quando ainda estão sob patente.

Qual a diferença entre similar e referência?

Após a queda da patente da fórmula original, que dura de 10 a 20 anos, outros laboratórios também podem passar a fabricar medicamentos semelhantes aos de marca. São os chamados similares, que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado por, geralmente, serem mais em conta.

Os similares têm o mesmo princípio ativo e eficácia comprovada pelos mesmos testes realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Entre eles, está a própria biodisponibilidade e a equivalência farmacêutica, que atesta a presença da mesma fórmula do original. A diferença entre similar e referência está em outros aspectos, como:

  • posologia;
  • prazo de validade;
  • embalagem e rotulagem;
  • forma, cor e tamanho do produto;
  • entre outros.

Por essas diferenças, os similares não podem substituir a receita médica, ao contrário do que acontece com o remédio genérico e o de referência.

O remédio genérico funciona?

Com o fim da patente de um medicamento, também podem ser produzidos o remédio genérico. Ele foi formalizado com a criação da Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, para aumentar o acesso da população a remédios de qualidade.

Ao contrário do similar, o genérico pode ser considerado idêntico ao de referência. Pois, além de ter a biodisponibilidade e a equivalência comprovadas, ele ainda precisa atender aos demais aspectos físicos.

A diferença básica do remédio genérico para o similar e o de referência é o seu nome no rótulo. Ele é identificado pelo princípio ativo e não por uma marca registrada. Na embalagem, existe uma faixa amarela e uma grande letra G da palavra genérico.

Enfim, essas são as diferenças básicas entre remédio genérico, similar e referência. O melhor mesmo é seguir a prescrição e as recomendações do médico, pois ele indicará o medicamento mais eficaz para o seu caso. Além disso, prefira produtos fabricados por laboratórios de credibilidade e que você conheça.

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