Entenda os perigos da automedicação
Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz, os medicamentos são os principais causadores de intoxicações no país, ficando à frente de agrotóxicos, alimentos contaminados e produtos de limpeza. Mas esse é apenas um dos perigos da automedicação.
Tomar medicamentos por conta própria pode trazer consequências graves, muitas vezes, percebidas anos depois do uso. Neste post, explicamos o que é automedicação e quais são os riscos dessa prática perigosa. Acompanhe!
O que é a automedicação?
Você tem um sintoma simples, como uma dor de cabeça ou nas costas, uma coceira ou uma coriza. Logo, pensa que não é suficiente para procurar um médico e toma um remédio para melhorar o quadro. Essa ação tão simples e que até parece inocente, pode ser bem problemática no futuro.
Trata-se da automedicação, o ato de tomar um medicamento sem prescrição médica, seja por iniciativa própria ou por indicação de outras pessoas. Por meio da percepção e interpretação de um sintoma, procura-se uma solução rápida para se resolver o problema de saúde.
Como uma pessoa se automedica?
De fato, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que cerca de metade dos medicamentos vendidos são sem prescrição médica ou inadvertidamente. No entanto, existem diversos tipos de automedicação, como:
- tomada excessiva de um medicamento (superdosagem), mesmo quando prescrito por um médico;
- ingestão de remédios inadequados, como no caso de antibióticos para tratar infecções não bacterianas;
- uso de injetáveis em situações que seria melhor a ingestão oral;
- uso de um medicamento por um período superior ao recomendado pelo médico;
- medicação inadequada, quando um medicamento de uso restrito ou controlado é vendido sem prescrição médica.
Quais os perigos da automedicação?
Um dos perigos da automedicação mais conhecidos é a “resistência” aos antibióticos. Isso acontece ao se tomar esse tipo de medicamento sem necessidade ou de forma inadequada. Assim, eles passam a não funcionar quando são realmente necessários, selecionando as bactérias resistentes.
Outro perigo ainda mais comum e, geralmente, ignorado pela população é a tomada indiscriminada de analgésicos, anti-inflamatórios, antigripais, antialérgicos e medicamentos para problemas digestivos. Em muitos casos, eles contribuem para o agravamento de uma doença ao tratar apenas um sintoma, escondendo os demais e atrasando a ida ao médico.
Em algumas situações, o organismo pode se acostumar com um medicamento, não fazendo o efeito desejado. Isso ocorre, por exemplo, com a ingestão continuada de um mesmo analgésico que, depois de um tempo, não melhora mais uma dor de cabeça.
Porém, talvez um dos perigos da automedicação mais graves sejam os efeitos colaterais. Raramente um medicamento não apresenta efeitos indesejados, que podem variar desde uma indisposição até a aquisição de problemas crônicos, como úlcera, pressão alta, osteoporose, entre outros.
É bom lembrar que não existe o uso responsável de medicamentos por conta própria. Ainda que não seja necessária a prescrição médica, essas substâncias apresentam riscos. Além disso, os perigos da automedicação podem variar muito de uma pessoa para outra, sendo fundamental a indicação e o acompanhamento de um médico.
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