Confira 6 perguntas respondidas sobre fibromialgia

Tempo de leitura 6 min

Também conhecida como fibro, a fibromialgia é uma síndrome clínica que provoca dores em todo o corpo, especialmente na musculatura. Essa é uma doença considerada comum e que pode atingir pessoas de ambos os sexos e qualquer idade. Além das dores, a doença pode causar outros sintomas, como enxaqueca, fadiga e ansiedade.

Mas se engana quem pensa que a doença diminui a qualidade de vida do portador. Com os tratamentos atuais, é possível reduzir os incômodos e desconfortos da síndrome. Pensando nisso, criamos este post para responder 6 perguntas e explicar um pouco mais sobre essa síndrome. Confira.

1. O que é a fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome considerada comum e que atinge principalmente mulheres. Ela é caracterizada por dores pelo corpo durante longos períodos de tempo, sensibilidade que atinge especialmente tendões, músculos, articulações e outros tecidos moles.

Acompanhada de dor, quem sofre dessa doença pode sentir alguns outros incômodos, como fadiga, dores de cabeça e distúrbios no sono. Não existe idade para a fibromialgia se desencadear, sendo que ela pode manifestar-se em homens e mulheres de todas as idades, especialmente entre os 30 e 60 anos.

2. Quais as principais causas?

Ainda não se tem conhecimento da causa da fibromialgia, mas se sabe que alguns fatores que podem ser associados à síndrome. A seguir, explicamos um pouco mais.

  • Genética: é um dos fatores mais comuns, sendo que, por ser recorrente em pessoas da mesma família, há um indicador que a doença pode ser causada por uma mutação genética;

  • infecções por vírus ou doenças autoimunes: a síndrome foi identificada em pessoas com essas infecções, o que indica uma relação com as causas;

  • trauma emocional ou físico: alguns traumas que foram relacionados com a síndrome, sejam eles físicos ou psicológicos, podem desencadear a doença;

  • problemas como depressão, ansiedade, distúrbios de sono e sedentarismo: são associados a quem tem fibromialgia e podem estar conectados de alguma maneira.

Outro ponto que deve ser observado são os fatores de risco com relação a doenças. Como explicamos, mulheres têm mais tendência a ter fibromialgia que homens, especialmente entre 30 e 60 anos. Histórico familiar e doenças infecciosas ou autoimunes também podem levar ao desenvolvimento da síndrome.

3. Quais são os sintomas?

Como explicamos anteriormente, existem alguns sintomas que são comuns durante as crises de fibromialgia, mas, muitas vezes, eles podem vir acompanhados de outros desconfortos.

  • Dor generalizada: o principal sintoma da síndrome é a dor generalizada, que costuma afetar regiões em que os tecidos moles se encontram, como articulações, músculos e tendões — essas crises podem durar curtos períodos, como um dia, ou prolongar-se por até três meses;

  • fadiga: o cansaço excessivo é um dos sintomas mais comuns da fibromialgia — pessoas com a síndrome tendem a acordar cansadas, além de despertar diversas vezes durante a noite por causa das dores;

  • dificuldades cognitivas: por conta da dor, portadores da síndrome sentem mais dificuldade em se focar e concentrar, especialmente em atividades que demandem maior esforço mental;

  • dores de cabeça e enxaquecas: são mais comuns em quem sofre com fibromialgia, podendo ser recorrentes durante as crises;

  • dor abdominal e pélvica: é comum que quem tem a doença também sofra da síndrome do intestino irritável;

  • palpitações, problemas de memória e concentração, dormência nas mãos e nos pés e dificuldades de se exercitar.

Dentre os principais pontos de dor da fibromialgia estão os cotovelos, as nádegas, os joelhos, a bacia, a região torácica e da bacia cervical. As dores geralmente são fortes e de nível elevado, impedindo a pessoa de realizar qualquer atividade.

4. A fibromialgia tem cura?

Da mesma maneira que ainda não foi descoberta a causa da fibromialgia, também não existe cura. Mas, atualmente, o prognóstico é positivo e otimista: com o tratamento e os cuidados corretos, é possível ter qualidade de vida mesmo convivendo com a doença. Contudo, alguns pontos devem ser levados em consideração para que isso aconteça:

  • evite carregar peso;

  • tome os medicamentos corretamente, seguindo as recomendações médicas;

  • evite situações que aumentem o estresse;

  • durma bem, se necessário, adapte seu quarto e horários;

  • procure sempre se sentar em posições confortáveis e que não prejudiquem sua coluna;

  • pratique exercícios físicos que previnem as crises de fibromialgia;

  • caso necessário, procure ajuda psicológica.

5. Como é feito o diagnóstico?

Por ser uma doença caracterizada pelas crises de dores no corpo, ainda não existe exame laboratorial que identifique a fibromialgia. Por isso, o diagnóstico é feito por meio de conversa com o médico, que pode ser um clínico geral ou reumatologista. Durante a consulta, deve-se contar ao especialista todos os sintomas e as dores que o paciente está sentindo.

Além disso, lembre-se de informar o histórico familiar e qualquer desconforto ou reação anormal apresentada. Nesse momento, o médico pode fazer algumas perguntas sobre as dores, como a quanto tempo elas apareceram e se em algum momento parecem piores.

6. Quais são os tratamentos?

Após o diagnóstico, é desenvolvido o tratamento para ajudar a controlar a síndrome e melhorar a qualidade de vida. Para que o tratamento seja eficaz, são unidos medicamentos e cuidados diários. O ponto principal é minimizar os sintomas e melhorar a saúde de maneira geral, feito por meio de:

  • uso de anti-inflamatórios e analgésicos — e, caso haja necessidade, antidepressivos clínicos;

  • fisioterapia;

  • atividades físicas regulares;

  • acompanhamento psicológico e emocional;

  • massagens e acupunturas para aliviar as dores;

  • boas noites de sono.

Os medicamentos e as atividades combinados são essenciais para que a síndrome seja controlada. Por isso, siga as recomendações médicas e evite práticas que possam piorar ou aumentar as dores. Em muitos casos, o acompanhamento psicológico também é necessário para que o paciente não entre em depressão ou se sinta excluído da sociedade.

Como explicamos, não existem exames laboratoriais para o diagnóstico da fibromialgia. Por isso, caso perceba dores de intensidade moderada a forte nos locais descritos, desconfortos ou algum dos outros sintomas apresentados, procure um médico para que possa ser feito o diagnóstico.

E aí, o que achou de conhecer mais sobre fibromialgia? As informações foram úteis para você? Aproveite e agende uma consulta em uma de nossas clínicas! Contamos com unidades em diversas cidades e estados.

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1 Comentário

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