Afinal, como tratar a pressão alta? Conheça as possibilidades!

Tempo de leitura 5 min

A hipertensão arterial é um problema de saúde crônico que, em 90% dos casos, é motivado por fatores genéticos. Ela é caracterizada pela elevação da pressão sanguínea a valores acima de 140/90 mmHg (ou 14 por 9) de forma recorrente. Mas, você sabe como tratar a pressão alta?

Ainda que não tenha cura, com bons hábitos e a medicação adequada, dá para manter níveis saudáveis da pressão. E isso é muito importante, tendo em vista que ela é um dos principais fatores de risco para inúmeros problemas, como o acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e aneurisma arterial.

Assim, é fundamental controlar os níveis da pressão arterial, seguindo à risca as recomendações do médico. A seguir, listamos os tratamentos mais indicados para a pressão alta. Continue lendo e saiba como tratar!

Adote uma alimentação saudável

A primeira recomendação médica para tratar a pressão alta é mudar a rotina alimentar. Inclusive, depois dos fatores genéticos, uma alimentação inadequada costuma ser uma das principais causas da hipertensão.

Em grande parte, o problema está associado ao sobrepeso e ao consumo de sódio, que ajuda a elevar os níveis da pressão. O excesso de gordura também pode levar ao espessamento das artérias, prejudicando a circulação e exigindo mais do coração.

Por isso, é muito importante adotar uma alimentação saudável, sem excesso de sal e gorduras e rica em fibras, vitaminas e sais minerais como forma de evitar e tratar a pressão alta.

Pratique exercícios físicos regularmente

A prática regular de atividade física é fundamental para a manutenção do peso corporal, pois, como já dissemos, o sobrepeso é um dos fatores de risco mais importantes para a hipertensão. Nesse caso, é bom destacar a necessidade de se exercitar como rotina, uma vez que o esforço irregular pode sobrecarregar o coração, fazendo mais mal do que bem. Ou seja, não dá para contar apenas com o futebol do fim de semana ou a caminhada no parque aos domingos.

Desse modo, uma das formas de tratar a pressão alta é realizar atividades físicas de 3 a 5 vezes por semana, como correr, caminhar, pedalar e nadar. Também devem ser incluídos na rotina exercícios de força, como a musculação, que contribuem para o aumento da massa muscular.

Controle o peso corporal

Manter o peso nem sempre depende somente de exercícios físicos e uma alimentação balanceada. Muitas pessoas têm dificuldade para emagrecer ou sofrem com o “efeito sanfona”, ou seja, perdem e ganham peso com facilidade. E isso pode ser muito perigoso, desestabilizando o metabolismo e trazendo riscos graves à saúde.

Assim, é essencial monitorar o peso, fazendo um controle regular de qualquer perda ou ganho inesperados. Para tanto, é bom fazer um acompanhamento com um médico e com um nutricionista, que pode passar uma dieta adequada para cada caso, além de um educador físico para orientar na prática de exercícios.

Controle o estresse e a ansiedade

Outro fator de risco para a pressão alta é o estresse e a ansiedade. Isso porque, quando passamos por um momento estressante, o organismo libera substâncias que elevam a pressão. Quando esse estado de irritação se torna recorrente, ele pode levar à hipertensão.

Além disso, pessoas ansiosas tendem a compensar a ansiedade com comidas gordurosas e salgadas, que aumentam o peso e, consequentemente, a pressão. Elas também podem exagerar no álcool, no cigarro e outras substâncias nocivas à saúde.

Tome os medicamentos para tratar a pressão alta

Pode ser que só a alteração na rotina, com a adoção de hábitos saudáveis, seja suficiente para tratar a pressão alta. Por isso, essa costuma ser a primeira recomendação médica. No entanto, muitas vezes, é necessário ingerir medicamentos de modo contínuo e regular, lembrando que é preciso respeitar os horários das tomadas e as quantidades.

É bom destacar, porém, que o tratamento medicamentoso só deve ser feito sob recomendação médica. A automedicação é perigosa, podendo levar a uma piora do quadro e a outros problemas. Os medicamentos também podem ter efeitos colaterais graves, que devem ser notificados ao médico logo que surgirem.

Durma bem

Dormir é muito importante para regular o ritmo circadiano, o ciclo de funcionamento do organismo. É quando dormimos que o nosso corpo processa muitos nutrientes, informações, além de descansar e repor as energias.

Do contrário, dormir mal pode prejudicar o metabolismo, contribuindo para a elevação da pressão. Além disso, as pessoas que dormem pouco sofrem mais com ansiedade e podem se alimentar pior. Assim, o melhor é dormir bem e de maneira regular, de 6 a 8 horas por dia.

Reduza o consumo de álcool

De acordo com o Ministério da Saúde, a ingestão de bebidas alcoólicas é a causa para a pressão alta em 5% a 10% dos homens. O álcool ajuda a elevar a pressão, além de comprometer o funcionamento dos rins e do fígado e dificultar a perda de peso.

Portanto, o melhor é reduzir ou evitar a ingestão de álcool. No entanto, quem já é hipertenso deve suspender totalmente o consumo, uma vez que a substância pode interagir com os medicamentos, mesmo em pequenas quantidades.

Pare de fumar

O hábito de fumar é prejudicial para qualquer pessoa, já que o cigarro contém milhares de substâncias nocivas ao organismo, podendo causar câncer e diversas outras doenças, inclusive, a hipertensão.

Isso acontece porque o tabaco favorece o acúmulo de gordura e outras substâncias nas artérias. Elas ficam mais espessas, dificultando a circulação e exigindo que o coração bombeie mais sangue pelo corpo.

A dependência do cigarro também pode estar associada à ansiedade, ao estresse e outros problemas que elevam a pressão. Ou seja, tanto o tratamento quanto a prevenção à hipertensão dependem de uma série de fatores, com uma mudança total de hábitos.

Com essas dicas, é possível saber como tratar a pressão alta, sobretudo se forem adotadas simultaneamente. Apesar de não ter cura, a hipertensão pode ser controlada, contribuindo para uma maior qualidade de vida. Procure um médico regularmente para fazer exames de rotina e monitorar esse e outros indicadores.

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