5 coisas que você precisa saber sobre a hipertensão
Você provavelmente já ouviu bastante sobre hipertensão ou conhece alguém que sofre dessa doença, certo? Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, ao menos 25% da população adulta, hoje, é hipertensa.
Também conhecida como pressão alta ou hipertensão arterial sistêmica, essa condição, em circunstâncias graves, pode levar a doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) — a doença que mais mata no Brasil — e a insuficiência renal.
Com mudança de estilo de vida e adesão ao tratamento, entretanto, é possível ter uma rotina saudável e contornar a probabilidade de desenvolver algo grave no futuro. Para saber mais sobre o tema, continue a leitura de nosso artigo a seguir.
1. O que é hipertensão
A hipertensão pode ser explicada como o aumento prolongado da pressão que permite que o sangue circule por todas as nossas artérias. Para entendê-la, é fundamental saber que se dá na resistência oferecida pelos vasos à passagem de sangue bombeado do coração, por via arterial, em direção a todo o corpo. Com o tempo, a condição tende a levar à dilatação do coração e à danificação das artérias.
2. Predominância e estágios da doença
No mundo, atualmente, estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas tenham algum nível de pressão alta, de acordo com informações da publicação The Lancet. Grande parte delas, inclusive, desconhece que sofre do mal.
Mais comum entre pacientes idosos e em mulheres após a menopausa, devido a questões como estresse e maus hábitos alimentares, somados ao sedentarismo, ela também é capaz de afetar a população mais jovem.
Para classificar e diagnosticar a pressão alta, são utilizados três estágios pelos profissionais da saúde, após aferição dos valores, em milímetros de mercúrio (mmHg), da pressão arterial sistólica — também conhecida como pressão máxima, no momento de contração do coração — e diastólica — no momento de repouso do músculo.
- estágio I: acima de 140 por 90 e abaixo de 160 por 100;
- estágio II: acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110;
- estágio III: acima de 180 por 110.
3. Causas da hipertensão
Embora nem sempre seja possível identificar a principal causa responsável por um quadro hipertenso, há fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença, sendo alguns deles:
- hereditariedade;
- obesidade;
- sedentarismo;
- consumo de álcool em excesso;
- alimentação com muito sódio;
- tabagismo;
- avanço da idade;
- estresse.
4. Sintomas de quem tem hipertensão
Em grande parte dos casos de hipertensão, não há sintomas evidentes. Normalmente, assim, eles aparecem quando a doença já se encontra em um estágio avançado ou quando seu aumento é súbito. Dentre os relatos mais comuns, constam dores de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, dor no peito e visão turva.
5. Tratamento
O tratamento da condição varia de acordo com o estágio em que se encontra. Caso já esteja mais avançado, por exemplo, recomenda-se a utilização de medicamentos, tais quais vasodilatadores, capazes de manter os vasos mais relaxados para bombear o sangue.
Além disso, todavia, a mudança mais importante se dá no estilo de vida. As primeiras recomendações envolvem a adoção de bons hábitos alimentares, a prática regular de exercícios físicos, parar de fumar e diminuir o consumo de sódio, que se dá ao evitar alimentos processados, como macarrões instantâneos e molhos prontos.
Uma dieta rica em potássio, cálcio e magnésio é excelentes para hipertensos, já que auxiliam naturalmente a reduzir a pressão. O controle do peso e do estresse também se somam ao tratamento.
É comum, assim, que o médico recomende técnicas de relaxamento e psicoterapia, a fim de que o paciente mantenha um quadro psicológico estável. A medida é fundamental, visto que o estresse estimula o sistema nervoso simpático e eleva, assim, a pressão nas artérias.
Ao fim, após conhecer mais sobre a hipertensão, dá para entender por que é tão importante diagnosticá-la e iniciar o tratamento, certo? Embora a prevalência da doença seja grande no Brasil e no mundo, a adoção de novos hábitos e o acompanhamento médico tendem a minimizar seus efeitos e proporcionar qualidade e saúde à vida de quem convive com ela.
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